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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Google HTML 5


Viajando pela Internet neste dia 1º de Abril, percebi que alguns sites do Google mudaram de cara, e realmente pude verificar a utilização do HTML 5. Esta versão do HTML permite uma real utilização da Web Semântica, e possui diversos recursos, além de tornar o visual muito mais limpo e organizado. Para visualizar  as páginas com a nova linguagem de marcação deve ser usado navegador compatível, Firefox 3, Chrome. O Internet Explorer 8 ainda não é compatível com o HTML 5, vejam algumas imagens para comparação:

Busca Realizada no Google com IE8

Busca Realizada no Google com Firefox3


YouTube com HTML 5 no Firefox3


Conheça um pouco sobre HTML5:
Luciano Édipo Pereira da Silva. HTML 5:Desenvolvimento e Impactos [internet]. Versão 10. Knol. 2010 abr 1. Disponível em: http://knol.google.com/k/luciano-édipo-pereira-da-silva/html-5/w98ptswyb0qd/15.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O Futuro da Web - Tim Berners-Lee

Na palestra realizada durante o Campus Party, Tim Berners-Lee fala sobre o futuro da web, fala sobre pontos importantes, alguns citados em postagens anteriores do blog, como o padrão Web, deixando um recado para os usuários dos IEs e vários tópicos interessantes so a Web. Deixarei atá dia 25 , no topo do blog o Campus Party TV. Posterei a matéria distribuída pela imprensa da Campus Party abaixo.

“É muito importante que a Internet permaneça aberta. O futuro está nas mãos de vocês. Se o browser que você usa não tem padrões abertos, não use esse browser. Vocês fazem a escolha. Vocês estão no controle”
 
Durante a apresentação de 45 minutos, Tim Berners-Lee primeiramente rememorou o início de seu trabalho, há 20 anos, que tinha o objetivo de reunir dados dispersos e incompatíveis, no que mais tarde deu origem a World Wide Web. Em seguida, ele se aprofundou na explicação da Web Semântica ou Internet 3.0, extensão da Internet atual que poderá permitir aos computadores e humanos trabalharem em cooperação. Ela seria capaz de organizar e usar todo o conhecimento disponível na rede de forma mais inteligente, misturando dados de fontes diferentes instantaneamente, a partir de dados abertos e linkados entre si. “A coisa mais importante quando vocês forem desenvolver alguma coisa na web é a universalidade. Você tem que ser capaz de utizá-la independentemente da plataforma, do sistema operacional, do browser ou da cultura que você esteja utilizando”, disse Berners-Lee. 
 
Antes da palestra, o pai da WWW se reuniu com a imprensa e respondeu questões relativas aos seguintes temas: 
 

Obama
Uma das grandes coisas que Barack Obama já falou a respeito de tecnologia é que os dados sobre o governo estarão abertamente disponíveis, de forma acessível. Há uma nova onda de informações linkadas se espalhando por todas as áreas. O governo Obama chegou na hora certa, para contribuir com esse movimento por meio da abertura das informações relacionadas ao governo”. 

Futuro
A web é uma grande plataforma, e o importante é que é uma tela em branco, sobre a qual todos poderão fazer coisas com as quais eu nunca sequer sonhei. Há muitas coisas interessantes nascendo, como os dados linkados, a presença da web nos telefones celulares, que será especialmente importante em áreas rurais, por exemplo, onde a presença dos computadores é menor. Estamos começando uma Web Foundation, que pretende fazer da web algo conectado de forma humana. O importante para o futuro é pensar nos 80% da população que, hoje, não usam a internet: como a internet vai funcionar para essas pessoas? Uma das questões importantes para a missão da Web Foundation é que a web funcione como infraestrutura crítica para a sociedade. Por isso é importante que as universidades desenvolvam a web science, para entender tanto os aspectos técnicos quanto sociais da rede. Os telefones celulares serão muito importantes, mas a web sempre será acessada de formas diversas: às vezes eu preciso de coisas dentro do bolso, mas quando eu chego em casa quero uma tela de 52 polegadas, de resolução perfeita... O importante é que a web funcione de formas variadas”.
 

Web 3.0
“A Web 2.0 foi uma experiência muito frustrante para os usuários, porque eles colocam todas as informações em uma página e, quando acessam uma outra página, não podem usar aquele mesmo conteúdo. As redes sociais devem ser um sistema aberto, em que você controla seus dados, e essa informação pode ser usada por pessoas e sites diferentes. Você decide o que colocar e que uso isso vai ter, mas a partir de então é algo aberto. Essa é a visão de uma rede natural, feita de pessoas. Parte da ideia da rede de dados abertos linkados é a de ser a ‘rede de um amigo do amigo’: é uma rede de sites nos quais você concorda em ter seus dados. Você controla os seus dados, não uma empresa”. 


Uso da Internet Semântica
“Hoje eu vejo a Internet Semântica como um movimento pelos dados abertos e eu encorajo a todos a colocarem seus dados linkados na Internet para que outros os possam utilizar. No futuro, as empresas e o governo irão nos fornecer os dados brutos e com eles poderemos fazer coisas fantásticas. Eles, por exemplo, não precisarão gastar com publicidade, já que as pessoas poderão fazer seus próprios catálogos a partir desses dados brutos”.


Sociedade
“Devemos tomar cuidado com novas formas de sociedade: tivemos vários exemplos desastrosos ao longo da história. O interessante é que em diferentes comunidades da rede as pessoas estão lidando com novas formas de democracia e de meritocracia: de como nós, como um grande grupo, tomamos uma decisão com base na maioria, mas também sabermos reagir quando nos damos conta que a minoria estava correta. Estou muito animado com os movimentos que tenho visto nesse sentido dentro da web”. 
 
 
Crimes na Internet
“Claro que esses são assuntos que nos preocupam a todos, mas o que você vê na web é simplesmente a humanidade: com seus aspectos horríveis, outros maravilhosos. A Internet é uma ferramenta poderosa. A informação é algo poderoso, que pode ser usado para coisas horríveis ou para coisas excelentes. Mas sou otimista quanto à humanidade, porque no final das contas, quando nos juntamos para resolver os problemas, acho que acabamos fazendo mais bem do que mal”. 
 
 
Segurança e privacidade
“Talvez nosso padrão mude nos próximos anos, porque uma mudança importante seria escolher especificamente para que fim será usada a informação que colocamos na rede. No futuro, será muito fácil ter acesso ao conteúdo, mas uma empresa não poderá utilizar essa informação para um fim indevido”. 
 
 
Internet provida pelo governo?
“Nos EUA, eu tenho a opção entre diversos provedores comerciais, um deles que leva fibra ótica até minha casa. Em outros países, as pessoas podem decidir que o governo seja o provedor, mas tem a ver com a cultura de cada lugar. Mas eu gosto do sistema que permite a concorrência comercial e a escolha da empresa que eu quero oferecendo conteúdo”. 
 
 
Interatividade na Internet 2.0
“A Internet pode ser muito mais interativa. No momento em que os dados forem abertos, a Internet vai poder se alimentar muito mais de aplicativos e vai se tornar muito mais poderosa”. 



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Padronização Web para Dispositivos Móveis - Caso iPhone

Algum tempo atrás havia escrito uma postagem sobre a padronização web, e a importância dada ao desenvolvimento web para dispositivos móveis, melhor dizendo, para o iPhone. Pesquisando achei um texto interessante sobre o assunto, e estou postando abaixo, o texto foi escrito por  Diego Eis no site Tableless chamado: "Porque só para o iPhone."
"Engraçado como desde o lançamento do iPhone, muitas empresas e desenvolvedores se mobilizaram para fazer versões de sites e sistemas para iPhone. Me chama a atenção porque antes disso nunca ninguém (ou quase ninguém) se interessava de verdade em fazer uma versão para dispositivos móveis, muito menos uma versão para um dispositivo específico.
Ok, ok… Você deve estar falando que o iPhone virou hype, moda e etc. Mas isso não é o bastante. Muitos dispositivos já fizeram barulho antes. Acho que o buraco é mais embaixo.

Suporte da Apple

A Apple tem uma característica muito interessante: ela cuida do que é dela.
Melhor: ela não deixa você fazer besteira. Ela te dá informação para que você saiba exatamente como fazer algo para os sistemas e aparelhos dela.
Quando migrei para o mac, a primeira coisa que percebi foi a beleza do sistema. Os ícones são belos, agradáveis de ver. A área de trabalho do Mac, mesmo com uma infinidade de arquivos, fica bonita. Ao contrário dos ícones do Windows, eles são feios, e os de programas de terceiros, são piores ainda.
Já os ícones de programas de terceiros da Apple são lindos. Não, não é só porque eles querem um ícone bonitinho, mas é porque a Apple dá suporte aos designers. A Apple publica artigos, guias e manuais sobre como fazer um ícone para o Mac OSX. Isso faz a diferença. Se você quiser fazer um ícone para a Apple, você vai encontrar bastante material para fazer um ícone bonito, padronizado. Claro que um bocado de talento também conta.
A Apple está fazendo a mesma coisa para o desenvolvimento web. Você tem toda a informação que precisa sobre a plataforma, dispostivo, sistema instalado no aparelho, etc…
Por exemplo, você tem informações detalhadas sobre o Safari para desktop e para o iPhone. Tem detalhes sobre quanto eles conhecem de CSS e Javascript. Você sabe que o AJAX vai funcionar e que o Flash não. E todas os outros pequenos detalhes importantes para desenvolver um site para Internet Móvel.
Até hoje o Internet Explorer para o Windows Mobile é um segredo para mim. Eu não sei ao certo o que ele entende de verdade de CSS e quais os seus bugs. Diferente do MobileSafari. A Apple disponibilizou informações essenciais sobre o browser. E ainda mais, ela publicou exemplos, bibliotecas de javascript, exemplos de designs, scripts, css, tudo. E isso é ótimo, porque você não tem que ficar quebrando a cabeça. Não precisa fazer testes e mais testes para descobrir o que o browser aceita ou ignora.

O MobileSafari

Já falei sobre o MobileSafari aqui. A Apple fez um grande trabalho com o MobileSafari. Ele é um browser incrível, suporta coisas que nós, desenvolvedores, queremos fazer em sites para desktops, mas não podemos por causa do IE. Borda arredondada? Background em Checkbox? Customização de Selects (combobox)? Tudo isso é possível fazer com o MobileSafari.
Os browsers para dispositivos móveis são poucos hoje. Se resumem em: Opera, Internet Explorer e MobileSafari. O miniMO da Mozilla está andando devagar. E foi lançado à pouco um browser chamado SkyFire. Parece que esse browser tem futuro, tem um bom suporte a Flash, CSS e etc… Mas é pesado. Está em fase beta e tem um futuro muito promissor.
O Opera hoje é um dos browsers mais usados e quem tem WinMo sempre utiliza o Opera Mobile. Fora do iPhone, ele é o melhor browser para o seu dispositivo.
O interessante de desenvolver para iPhone é que você está desenvolvendo para apenas um dispositivo. Você não precisa se preocupar com uma infinidade de browsers, dispositivos e tudo mais. Você precisa se preocupar em fazer funcionar no MobileSafari. Isso é fantástico. Mesmo assim, você tem que pensar nos outros públicos que utilizam outros sistemas e browsers.
Um assunto interessante é estudar sobre o motor de renderização do seu browser. Você sabe qual o motor de renderização do IE? E do Opera?
O motor de renderização do Safari é o WebKit, que é utilizado também em browsers da Nokia e no Konqueror do KDE. Logo, você sabe que esses browsers tem um bom suporte a CSS, JS, Ajax. Mas esse é assunto para outro post."